Amizades e lembranças

Ando passando por experiências interessantes nas ultimas semanas, sei lá parece que ELE está me testando, e em vários aspectos, mas todos ligados a relações, pessoas, amigos e conhecidos.

Confiança, amizade, devoção, fidelidade e carinho, coisas que estão em confusão dentro de mim, atualmente, mas que como já disse, são de certa forma experiências que estou passado, e que estão, talvez, me fazendo mais bem do que mau.

Percebi que quanto mais crescemos tudo fica mais complicado, e falo apenas das relações. Amigos de infância é coisa da infância, aquela era onde brincar de esconde-esconde é divertido e abraçar os amigos não tem nada de mais, os amigos da vida adulta são outros, fazem parte dos círculos, como já falei no post anterior, ai aparecem os “conhecidos”, que na infância não existiam, pois todos eram amiguinhos, dos colegas de classe aos primos, vizinhos...



Confiar fica cada vez mais difícil, se abrir então, contar um segredo uma angustia, só para aqueles que você já tem intimidade e uma certa segurança que são do “bem”, mas este também pode não lhe ter em tão alta estima como você o tem. Enfim são inúmeras as razões pelas quais as amizades da fase adulta podem não ser como as da infância ou até da juventude, do colégio, mas a principal delas é o interesse, na infância ou na adolescência não temos ainda interesses em vida social, empregos, coisas e vantagens. Mas quando nos vemos adultos sabemos que conhecer pessoas 'chave" podem nos facilitar muitas coisas, e é ai que está o problema, acabam muitas pessoas se aproximando e criando amizades por interesses, nós sabemos que isto é real, mas não conseguimos nos proteger disto pois nem sempre é fácil reconhecer esta falsidade ou interesse...


Faço esta reflexão pois como face muitas coisas tem acontecido comigo nestas ultimas semanas e praticamente todas estão relacionadas com amizades e pessoas conhecidas ou próximas.  Tenho começado também a rever alguns critérios sobre estes fatores.

Passei por duas boas experiências nos últimos tempos, amigos de adolescência que reapareceram e fiquei perdido em o que sentir, o que falar ou como tratá-los, após tanto tempo sem convívio... Sabem, tive aquele momento, o sem ação, sorrio e dou um abraço ou comprimento normalmente, ou falo que senti saudades.... Tudo muito rápido em segundos...  Relembrar tem sido a ação que tenho exercitado mais nos últimos dias... as conversas sem pretensão, a hora do intervalo, o chicle big-big, ainda existe..., as brincadeiras sem maldade, as aulas matadas, o livro preto,... relembrando e sentindo saudades enormes de um tempo que não volta mais, ao menos não nesta vida,.... Naquele tempo tudo parecia ou era tão mais simples, ao menos no que diz respeito as relações...



Apesar de sempre estar na linha de fogo, atualmente, em “n” situações, ouvi tantas coisas boas destes que me perguntei, por que eu tenho que me sentir a margem, ou deixar que me coloquem a margem? Mas é tão difícil resolver conflitos de relações, moral, ética e cultura das pessoas e das sociedades.

Enfim, to curtindo, rever, reconhecer, relembrar e conhecer novamente, sem medo.... mas sem certeza...

Um comentário:

  1. Dé... conte sempre comigo para resolver problemas éticos... rsrsr (se é que me entende). Passei ontem lá na Borges de Medeiros e descobri que não existe mais Dicarnes. É... nós crescemos.

    Bjinhosss

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